Por que você sente culpa ao cobrar o que é seu por direito?
Se cobrar o valor justo do seu trabalho faz você se sentir culpada, insegura ou com medo de perder o cliente, esse artigo é pra você. Não é sobre dinheiro. É sobre a coragem de se posicionar...
Você faz um bom trabalho. Se dedica, entrega além do combinado e se preocupa com o sucesso de cada cliente. Mas, um dia, chega aquele momento desconfortável: o pagamento não veio na data certa. Você sabe que precisa cobrar, mas um aperto no peito surge antes mesmo da mensagem ser enviada.
“Será que vou parecer insistente?”
“E se ele achar que estou pegando no pé?”
“E se eu perder esse cliente por isso?”
Esse incômodo é mais comum do que você imagina. E tem nome.
A culpa associada á cobrança está associada a um distúrbio nas prioridades: A dependência emocional
O nome disso é culpa associada à cobrança – um reflexo da dependência emocional: quando você mistura afeto com profissionalismo e esquece que um negócio saudável exige regras claras e posicionamento firme.
Enquanto isso, os boletos continuam chegando.
Segundo o Serasa Experian, o Brasil fechou 2024 com 71,6 milhões de inadimplentes — mais de 40% da população adulta. E o mais alarmante: o número de pequenos negócios afetados por inadimplência aumentou 13% em um ano.
Ou seja, se você não aprende a se posicionar com firmeza, corre o risco de trabalhar muito e lucrar pouco. Não por falta de competência, mas por não blindar suas emoções no momento mais importante: o de valorizar sua entrega.
A virada de chave:
A virada acontece quando você entende que:
Cobrar é um ato de compromisso com o seu negócio e com o sucesso do seu cliente.
Sim, é isso mesmo. Quando você cobra com clareza, mostra que está levando o seu trabalho a sério — e convida o cliente a fazer o mesmo.
🔹 Reposicione sua entrega: serviço de qualidade exige responsabilidade dos dois lados.
🔹 Crie acordos claros desde o início: prazos e valores não são favores, são contratos.
🔹 Separe emoção de responsabilidade: não é grosseria, é maturidade profissional.
Você não está cobrando “um favor”. Você está apenas lembrando o combinado. E, acredite: quem respeita acordos valoriza quem os honra.
Blindagem emocional é preciso.
Quando você se fortalece emocionalmente, sua postura muda. E o mercado percebe.
✔ Você cobra sem medo ou culpa.
✔ Você atrai clientes que respeitam sua entrega.
✔ Você protege sua energia, seu tempo e seus resultados.
Isso é blindagem emocional: a habilidade de manter sua firmeza sem perder a sensibilidade. E é exatamente isso que a gente treina na Comunidade FOCO.
💬 Reflexão final:
E se a pessoa contratasse alguém despreparado, quanto ela perderia?
E se ela continuar exatamente como está, quanto isso custa?
E se ela confiar na sua solução, quanto valor essa decisão pode gerar?
Antes de falar o preço, traga essas reflexões para a conversa. Isso é o que diferencia a venda da persuasão ética e consciente.